A derrota de Bolsonaro e de Paulo Guedes, sobre o veto do BPC (Beneficio de Prestação continuada, que vai beneficiar mais de 500 mil pessoas e tem impacto entre R$ 11 a 20 bilhões, mostra que a agenda econômica pode mudar de políticas de reformas e austeridade para políticas que visem ajudar a população a suportar a grave recessão mundial que se abre. Com isto, se coloca em cheque o congelamento de gastos, que só ano passado retirou R$ 9 bilhões da saúde.

por Emilio Rodriguez

O dólar abriu em R$ 5 reais e devido à intervenção do Banco Central estava em R$ 4,78 (+1,38%).Bolsa tem duas paralisações (circuit breaker), visto que caiu mais de 15% pontos. E no final do dia teve queda de 14,78%.
A bolsa americana cai mais de 9,5%, as europeias apresentam quedas acima de 10%. E o petróleo caia 8% e estava próximo a US$ 33 dólares.
O governo Trump suspendeu a viagens entre EUA e Europa por 30 dias e isto está contribuindo para o pânico no mercado financeiro.
A derrota de Bolsonaro e de Paulo Guedes, sobre o veto do BPC (Beneficio de Prestação continuada, que vai beneficiar mais de 500 mil pessoas e tem impacto entre R$ 11 a 20 bilhões, mostra que a agenda econômica pode mudar de políticas de reformas e austeridade para políticas que visem ajudar a população a suportar a grave recessão mundial que se abre. Com isto, se coloca em cheque o congelamento de gastos, que só ano passado retirou R$ 9 bilhões da saúde.

POBRES FESTEJAM E BOLSONARO E GUEDES SÃO DERROTADOS NO CONGRESSO NACIONAL

O Congresso Nacional acaba de derrubar o veto total ao Projeto de Lei 3055/97. A proposta amplia o a renda per capta para que idosos e deficientes físicos possam receber o Beneficio de Prestação Continuada (BPC). Hoje somente recebe o BPC quem tem renda per capta abaixo de ¼ do salário mínimo (R$ 261,25). Com o veto de Bolsonaro derrubado, este valor muda para ½ do salário mínimo (R$ 522,5).
Esta mudança deve beneficiar 555 mil pessoas e ter impacto de R$ 11 bilhões por ano, segundo cálculos do governo.
No Senado Federal o placar foi de 45 a 14 pela derrubada do veto. Já na Câmara dos Deputados, o placar foi de 302 a 137 votos, derrubando o veto do des-presidente.
Esta derrota no Congresso Nacional é uma resposta à inércia do ministro Paulo Guedes, que nada faz para impedir a recessão, e para o des-presidente que fica atacando a democracia brasileira.

Com informações da Agência Câmara Notícias.

Fonte: Jornalistas Livres