A Energisa registrou em novembro vendas consolidadas de energia elétrica de 3.134 gigawatts-hora (GWh) na áreas de concessão de suas distribuidoras, considerando o fornecimento aos mercados cativo e livre. O volume corresponde à redução de 0,2% em relação ao mesmo mês de 2021.

Entre as classes de consumo, a rural registrou queda de 10,4%, para 287,5 GWh, enquanto as indústrias consumiram 2,8% menos, totalizando 632,5 MWh, e o segmento comercial caiu 1,7%, para 569,6 GWh. Já as residências tiveram aumento de 2,9%, para 1.232 GWh.

Em comunicado ao mercado, a companhia explicou que o clima mais ameno e o crescimento de geração distribuída (GD) direcionaram o resultado. O desempenho da classe residencial é justificado por conta da base baixa de comparação e pelo efeito calendário positivo. Já o segmento industrial refletiu, principalmente, a pausa em operações de petróleo para inspeção e a queda no consumo do setor têxtil em Sergipe; o recuo da demanda no ramo de minerais não metálicos na área de concessão Sul-Sudeste e na indústria alimentícia nessa mesma distribuidora, como também em .

 

Entre as 11 distribuidoras do grupo Energisa, oito apresentaram crescimento no consumo de energia em suas áreas de concessão em novembro, sendo as maiores taxas registradas na Região Norte: Energisa anotou expansão de 7,7%, enquanto na Energisa Acre a alta foi de 7,4% e na Energisa Rondônia, de 3,5%. Destaque também para a Energisa Mato Grosso, que teve aumento de 1,9%. Na ponta negativa, Energisa Mato Grosso do Sul registrou consumo 7% menor e Energisa Sergipe decresceu 2,8%.

No acumulado em onze meses, o consumo consolidado do Grupo Energisa soma 34.272,6 Gwh, com aumento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os meses de março, maio, julho e agosto registraram as principais altas, em decorrência do clima quente no Centro-Oeste e da base baixa de comparação.