Vão ser dezenas de greves, paralisações e concentrações em empresas, com manifestações em diversas cidades
Toda a estrutura sindical está mobilizada, anuncia a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), para “aprofundar a ação e a intervenção nas empresas, locais de trabalho e serviços, afirmando a liberdade sindical e o exercício dos direitos sindicais na sua plenitude, defendendo os direitos e intensificando a luta em torno das justas e urgentes reivindicações”, informa o site AbrilAbril.
Entre as objectivos que dão corpo ao Dia Nacional de Luta, está o «aumento geral e significativo dos salários para todos os trabalhadores, em pelo menos 10%, com um mínimo de 100 euros; a valorização das carreiras e profissões e o aumento do salário mínimo para 850 euros, a reposição do direito de contratação colectiva, com a revogação da caducidade; o combate à precariedade nos sectores privado e público e o reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado e na valorização dos trabalhadores da administração pública».
«O patronato aproveita as opções políticas do governo do Partido Socialista, nomeadamente a manutenção das normas gravosas da legislação laboral e os “acordos” que empobrecem quem trabalha e enchem os bolsos aos patrões com benefícios fiscais, e conta com a acção ao serviço do capital de PSD (Partido Social Democrata), CDS (Centro Democrático Social), Chega e IL (Iniciativa Liberal), para tirar proveito da situação geral atacando direitos e aumentando a exploração». Por isso mesmo, afirma a CGTP-IN, se coloca a urgência de um Dia Nacional de Luta para 28 de junho.
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