O mandatário assumiu o cargo após a morte do líder ultraconservador Ebrahim Raisi, que faleceu em um acidente de helicóptero
O presidente do Irã, Masud Pezeshkian, afirmou nesta segunda-feira (16), em coletiva de imprensa, que irá trabalhar para assegurar que a polícia da moralidade não interfira na vida das mulheres.
“A polícia da moralidade não deveria enfrentar [as mulheres]. Haverá um acompanhamento para garantir que não sejam incomodadas”, disse Pezeshkian.
A declaração foi feita no contexto do segundo aniversário da morte de Mahsa Amini, que faleceu em 2022 enquanto estava sob custódia da polícia, acusada de violar o código de vestimenta islâmico. A morte da jovem curda iraniana, de 22 anos, gerou uma onda de protestos que se espalhou por todo o país.
Durante a campanha eleitoral, Pezeshkian prometeu se opor às patrulhas que fiscalizam o uso do véu islâmico pelas mulheres, e defendeu a flexibilização do acesso à internet. O mandatário assumiu o cargo após a morte do líder ultraconservador Ebrahim Raisi, que faleceu em um acidente de helicóptero em maio deste ano. (Com informações de AFP).