Líder do grupo no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) classificou a gestão petista como uma “praga de gafanhotos”
O líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou neste sábado (19.out.2024) o deficit de R$ 9,76 bilhões em valores corrigidos pela inflação (a preço de setembro) durante o 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É o maior saldo negativo do século 21 em menos de 2 anos (2023 e 2024).
Em seu perfil no X (ex-Twitter), o senador classificou o comportamento do governo petista como uma “praga de gafanhotos”, cuja expressão o chefe do Executivo sempre usa para se referir ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Continua a marcha da insensatez, de um governo que se comporta como uma praga de gafanhotos, dilapidado o erário público e aparelhando o Estado em função de um projeto de poder. Padrão PT”, escreveu.
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) também usou sua conta na rede social de Elon Musk para criticar o rombo nas empresas. “Para a surpresa de ninguém, as estatais, no governo Lula, voltaram a gerar prejuízos bilionários”, disse.
Em sua página no Instagram, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) disse que é hora de “nos reunirmos para proteger o futuro do nosso país”. Para ele, o Brasil não aguenta mais retrocessos.
“Em apenas dois anos, acumulamos o maior rombo de estatais deste século, com um déficit de R$ 9,76 bilhões sob o governo Lula. O caminho que estamos trilhando é insustentável”, escreveu.
ROMBO DAS ESTATAIS
As despesas superaram as receitas em R$ 2,43 bilhões em 2023. Houve outro rombo de R$ 7,33 bilhões no acumulado de janeiro a agosto de 2024. Os dados são do Banco Central. O Poder360 corrigiu os dados pela inflação do período. Eis a íntegra do relatório divulgado pela autoridade monetária (PDF – 312 kB).
A série histórica reúne dados desde 2002. Também é possível observar o saldo nas contas dos governos Lula (2003-2010), Dilma/Temer (2011-2018) e Bolsonaro (2019-2022).
O deficit no governo Lula superou o registrado no 1º mandato do governo Dilma Rousseff (PT), quando houve um saldo negativo de R$ 7,53 bilhões a preços atuais. O saldo negativo reverte parte do superavit de R$ 31,16 bilhões obtido no governo Bolsonaro.
O maior saldo positivo foi registrado no 1º mandato do governo Lula, quando totalizou R$ 42,02 bilhões de 2003 a 2006 em valores atualizados pela inflação.
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