Laércio Oliveira (PP-SE) foi aos EUA para acompanhar as eleições presidenciais e participar do programa de observação

O senador Laércio Oliveira (PP-SE) gastou R$ 55.528,10 de cota parlamentar para uma viagem aos Estados Unidos, em que ele acompanhou as eleições presidenciais ocorridas na última 3ª feira (5.nov.2024), na qual o ex-presidente Donald Trump (republicano) saiu vitorioso. A viagem, que incluiu deslocamento e hospedagem pagos pelo Senado, durou 11 dias.

O congressista participou entre os dias 3 a 6 de novembro do programa “Eleições nos Estados Unidos”, em Washington D.C., organizado pela IFES (International Foundation for Electoral Systems). O objetivo do programa é observar o processo eleitoral norte-americano. O programa inclui observadores de vários países e palestras sobre política, democracia e sistema eleitoral americano.

Laércio Oliveira, que é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), compartilhou em seu Instagram fotos do evento em que participou e deu os parabéns para o republicano. “Que seu mandato seja justo, pacífico e aberto ao diálogo. Brasil e EUA têm relações muito próximas e amistosas. Que nossa parceria se fortaleça a cada dia”, escreveu.

Transparência do Senado

De acordo com dados do portal da transparência do Senado Federal, entre as despesas com a viagem, entre 1º e 11 de novembro estão passagens aéreas que custaram R$ 33.964,94, mais a taxa de embarque de taxa de embarque custando R$ 511,54 e 6 diárias no valor de R$ 20.662,20. Seguro viagem complementar de R$ 389,42 também foi contratado pelo erário.

Além de Laércio, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, também acompanhou a apuração das eleições nos Estados Unidos. Ele esteve em Mar-a-Lago, residência de Trump e onde a campanha do ex-presidente dos EUA acompanhou a apuração das eleições gerais do país, que definiu a vitória do republicano.

O Poder360 procurou o senador Laércio Oliveira por meio de e-mail para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito da quantia gasta na viagem aos EUA com dinheiro público. Foi enviado um e-mail às 20h35 desta 6ª feira (8.nov). Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.