Jihad Islâmica está repelindo os ataques israelenses em várias frentes na Cisjordânia
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) permanecerão na Cisjordânia após o fim de uma operação “antiterrorismo”. O argumento é de que isso impediria que forças palestinas tentem retomar suas posições, afirmou nesta quarta-feira (29) o ministro da Defesa israelense, Israel Katz.
“O objetivo da operação é destruir a infraestrutura terrorista construída nos campos de refugiados palestinos, que é financiada e armada pelo Irã. Após a conclusão da operação, as IDF permanecerão no campo para evitar o retorno do terror”, declarou Katz em um discurso transmitido pelo portal de notícias Ynet.
Em 21 de janeiro, as IDF anunciaram o início de uma operação na região de Jenin. Pouco depois, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou o lançamento da operação “Muralha de Ferro”, com o objetivo declarado de fortalecer a segurança na Cisjordânia.
Enquanto isso, a ala militar do movimento Jihad Islâmica Palestina, as Brigadas Al-Quds, afirmou que está repelindo os ataques israelenses em várias frentes na Cisjordânia.