Prática reforça a suspeita de lavagem de dinheiro. Paulinho da Força é acusado de receber R$ 1,7 milhões em caixa dois da JBS para abastecer campanhas eleitorais
O antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), modificado para Unidade de Inteligência Financeira (UIF), detectou a movimentação de R$ 290 mil em saques fracionados por meio de 70 cheques em espécie e de valores pequenos, que variavam de R$ 2 mil a R$ 15 mil, nas contas do escritório de advogados Vilela e Silva Gomes, ligado ao deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP). A prática reforça a suspeita de lavagem de dinheiro. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo as investigações, a empresa JBS repassou R$ 250 mil para o escritório Vilela e Silva Gomes, que pertence a Cristiano Vilela, genro de Paulinho da Força, como pagamentos por prestação de serviços de ‘consultoria jurídica’. O dinheiro, no entanto, era destinado para custear gastos eleitorais do parlamentar.
A movimentação consta em representação da Polícia Federal à Justiça contra Paulinho da Força, acusado de receber R$ 1,7 milhões em caixa dois da JBS para abastecer campanhas eleitorais de 2010 e 2012, acrescenta a reportagem.
Fonte: Brasil 247