Procuradores lavajatistas reagiram à crítica do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e partiram para o ataque: “Combate à corrupção ocorre apesar do STF”, afirmam em mais uma demonstração de ativismo político
247 – Procuradores da Repúblicaidentificados com o lavajatismo e o ativismo poíticp criticaram severamente o presidente do Supremo Tribuna Federal (STF), Dias Toffoli, nesta segunda-feira (16), após a publicação de entrevista em que o ministro diz, que a Operação Lava Jato “fechou empresas” e que o Ministério Público deveria ser mais transparente”.
Um dos que atacaram Toffoli foi o Integrante da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador Roberson Pozzobon: “A Lava Jato não ‘destruiu’ empresa nenhuma. Descobriu graves ilícitos praticados por empresas e as responsabilizou, nos termos da lei. A outra opção seria não investigar ou não responsabilizar. Isso a Lava Jato não fez.”
Pozzobon rebateu a crítica de Toffoli à falta de transparência do Ministério Público: “Interessante comentário de quem determinou a instauração de inquérito no STF de ofício, designou relator “ad hoc” (para esta específica função) e impediu por meses o MP de conhecer a apuração”, afirmou Pozzobon em publicação no Twitter.
Por seu turno, o procurador Wesley Miranda Alves, diz que Toffoli faz uma “manobra diversionista” em sua avaliação da Lava Jato. “(Ele) direciona as críticas feitas à sua atuação e à de outros ministros do STF à própria magistratura. Não, o STF de hoje não representa a magistratura nacional. O atual e crescente combate à corrupção não se deve ao STF. Ocorre apesar do STF.”
As informações são de O Estado de S.Paulo
Fonte: Brasil 247