O presidente da Câmara defendeu uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), para impedir que militares da ativa assumam cargos divis no governo. Ele defendeu que a medida seja discutida no futuro para “não parecer ser contra ministro A ou ministro B'”
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O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (23) que o Congresso deveria discutir uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para evitar que militares da ativa atuem em funções gratificadas no Executivo.
A ideia é fazer com que os militares passem automaticamente para a reserva se quiserem ocupar cargos.
“Acho que essa questão de militares da ativa estarem no Poder Executivo em funções gratificadas, isso a gente vai ter que organizar melhor no futuro. Quem quiser vir no futuro para o governo das Forças Armadas vem. Mas vai precisar, sem dúvida nenhuma, automaticamente caminhar para a reserva.”
Maia defendeu essas opiniões em entrevista à revista Época. Para ele, a presença de militares da ativa no governo não é boa para o Brasil ou para as Forças Armadas. A ideia deveria ser discutida daqui a um tempo para não ser vista como um direcionamento a determinado ministro ou assessor.
A presença de militares da ativa no governo federal dobrou no decorrer dos últimos 20 anos. O crescimento é de 33% em um ano e meio de gestão de Jair Bolsonaro. Johe são 2.558, em 18 órgãos, entre eles nos ministérios da Saúde, Economia, Família e Minas e Energia, informa a jornalista Isabella Macedo.
Fonte: Brasil 247