O general Eugênio Pacelli Vieira Mota ganhou abrigo no gabinete de Hamilton Mourão. O militar foi exonerado por Jair Bolsonaro após contrariá-lo sobre propostas referentes à aquisição de armas de fogo
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O general Eugênio Pacelli Vieira Mota ganhou abrigo no gabinete do vice-presidente da República, Hamilton Mourão. O militar foi exonerado no fim de março por Jair Bolsonaro após contrariá-lo em relação ao rastreamento, importação e identificação de armas de fogo.
Mota será chefe da Comunicação Social da vice-presidência, de acordo com informações publicadas pela coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, publicada nesta terça-feira (28).
Bolsonaro revogou três portarias que tinham como objetivo dificultar o acesso do crime organizado a munições e a armamentos extraviados das forças policiais do país.
Mota era diretor de fiscalização de produtos controlados do Exército e foi responsável por portarias que facilitavam o rastreamento de armas. As portarias implementadas foram elaboradas após uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), de junho de 2018, no âmbito da investigação do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), morta pelo crime organizado em março daquele ano.
Em 2019 foram presos dois suspeitos de serem os assassinos da ex-parlamentar: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz. O primeiro é acusado de ter feito os disparos e o segundo de dirigir o carro que perseguiu a parlamentar.
Lessa morava no mesmo condomínio de Bolsonaro. Queiroz havia postado no Facebook uma foto ao lado de Bolsonaro, que aparece com o rosto cortado na imagem.
Fonte: Brasil 247