Um valor menor de contribuição do FGTS pago por empresas sobre salários de empregados, como estuda o governo, representaria perdas para os trabalhadores. Também está em redução a contribuição para o Sistema S, cujas alíquotas variam de 0,3% a 2,5%, conforme o setor da empresa

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Reuters)

O governo federal estuda reduzir de 8% para 6% a contribuição ao FGTS paga pelas empresas sobre salários dos empregados. A medida representaria perdas para os trabalhadores, que teriam menos dinheiro depositado no Fundo. O governo argumenta que, em troca, aumentaria o número de contratações no mercado formal.

De acordo com informações do jornal O Globo, fontes disseram que também está em redução a contribuição para o Sistema S, cujas alíquotas variam de 0,3% a 2,5%, conforme o setor da empresa. No comércio, por exemplo, empresas recolhem 1% para o Senac e 1,5% para o Sesc.

Técnicos da equipe econômica ainda estudam se essas duas medidas valeriam apenas para novos contratos ou se incluiriam os atuais.

Os cortes se somariam à redução de 20% para 15% da contribuição patronal para o INSS em todos os contratos de trabalho, inclusive os vigentes. Esse imposto seria zerado no caso de empregados que ganham salário mínimo.

Fonte: Brasil 247