Pesquisa de preços realizada na terça-feira (7) pelo Procon (Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor) em Dourados apurou que a cesta básica está 4,19% mais cara nesse primeiro mês de 2020. Um dos motivos é a carne de segunda. Nos 13 supermercados visitados na cidade, foi verificada diferença de até R$ 62,64 no valor total da soma de 29 itens.
Conforme a planilha com os custos de produtos de alimentação, limpeza e higiene pessoal, a cesta básica mais cara é vendida por R$ 185,24 em um estabelecimento na Avenida Marcelino Pires, próximo ao shopping. Em outro, na Rua Vereador Vitório José Pederiva, Jardim Flórida, está o menor valor, R$ 122,60.
“Os produtos apresentaram variação significativa de um estabelecimento para outro. Por exemplo, onde a batata 1 kg apresentou diferença de 100,50% entre o menor e o maior preço; a cebola kg teve diferença de 209,30% entre o menor e o maior preço; e o fubá 1 kg teve diferença de 259,43%; a carne bovina de segunda kg teve diferença de 100,07%; já o frango inteiro congelado kg apresentou diferença de 80,16%”, destacou o Procon.
CARNE
A carne bovina, que motivou pesquisas específicas do órgão no final de 2019 após alta nos preços, teve o quilo de segunda encontrado por valores entre R$ 13,99 e R$ 27,99 neste início de ano.
No mais recente levantamento de preços até então, de 16 de dezembro, a paleta, que serviu como referência de carne de segunda nas pesquisas do Procon, tinha o quilo comercializado por preços de R$ 15,90 a R$ 27,99 em Dourados.
Essas cifras representavam o ápice do encarecimento do produto ao longo de 2019, que em julho era encontrado a preços entre R$ 7,99 e R$ 19,99, em agosto de R$ 9,90 a R$ 18,99, setembro de R$ 9,90 a R$ 19,90, em novembro de R$ 10,98 a R$ 20,99 e até 5 de dezembro de R$ 16,90 a R$ 26,99.
Na pesquisa divulgada de hoje, o Procon pontua que o aumento de 4,19% no valor global dos produtos da cesta básica em relação à pesquisa do mês de dezembro de 2019 é decorrente, sobretudo, da alta nos preços do feijão carioquinha, do frango inteiro congelado, da batata, e justamente da carne bovina de segunda.
Para contato, o órgão de proteção e defesa do consumidor disponibiliza os telefones 3411-7754 e 151, e alerta para atenção às especificações contidas nas embalagens, como prazo de validade, composição e peso líquido do produto.