As pessoas haviam seguido Jesus até a aldeia de Betsaida. Ficaram a ouvir e a ser ministradas por Jesus, por cerca de três horas. Passado esse tempo, os discípulos sugeriram a Jesus que os dispensasse para que estas pessoas pudessem achar onde comer. Os discípulos reconheceram a necessidade das pessoas, mas entenderam que isso era tudo o que podiam fazer.
Jesus não concordou, disse para os discípulos providenciarem o alimento para os que necessitavam de alimento. É porque entendeu que satisfazer o direito, a necessidade do povo, era dever dos discípulos. Os discípulos se defenderam dizendo não haver recursos para tanto. Isto é, os discípulos até reconheceram que era um dever cuidar da necessidade do povo, mas, se justificaram alegando não haver recursos.
Então, Jesus ordenou que os discípulos organizassem o povo, de modo a criar corredor para que o pão chegasse para todo mundo, e que fossem buscar recursos onde os houvesse. E Jesus deixou claro que tudo era uma questão de estabelecer o direito do povo como prioridade e de administrar bem os recursos disponíveis.
“Mas, Jesus podia fazer milagre…”
Hoje, no Brasil, o povo está passando fome, precisa da verba suplementar para que possa sobreviver com um mínimo de qualidade.
Como os discípulos, o governo diz que não tem recursos.
Entretanto, o problema é o mesmo que Jesus detectou: é preciso fazer do direito do povo a prioridade do governo, e administrar bem os recursos que o governo tem.
Alguém pode dizer: “Mas Jesus podia fazer milagre…”
O governo não necessita de feitura de milagre, necessita de ter responsabilidade.
O Estado tem recurso, deve administrá-lo, tendo o direito do povo como prioridade. Vide as compras para churrascos e sabe-se lá o que mais.
E ainda não estamos falando da renda cidadã que deve ser a meta da exigibilidade do direito!
Portanto! Auxílio emergencial de, no mínimo R$ 600. E por, pelo menos, até a imunização da população e a recuperação da economia, via oferta de empregos. Já!
Fonte: RBA