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São Paulo – O ex-policial Derek Chauvin foi condenado pela morte de George Floyd, homem negro que foi asfixiado durante operação policial em maio de 2020, em Mineápolis, nos Estados Unidos. O júri anunciou o veredicto em decisão unânime, nesta terça-feira (20), depois de se reunir por mais de 10 horas. Derek Chauvin respondia a acusações de homícidio culposo, negligência ao assumir o risco de causar a morte de George Floyd e de causar a morte através de ato perigoso, sem consideração pela vida humana. O ex-policial foi considerado culpados nas três acusações. A sentença ainda não foi oficializada.
A acusação mais grave, homicídio em segundo grau, pode levar a uma pena de até 40 anos de prisão. Porém, pelo fato de o ex-policial ser réu primário, a pena pode ficar entre 10 e 15 anos de prisão. O crime de homicídio em terceiro grau tem uma pena máxima de 25 anos, e a menos grave das acusações prevê até 10 anos de reclusão. O júri foi composto por seis brancos, seis negros e duas pessoas multirraciais. O veredicto foi anunciado após 10 horas de deliberações, iniciadas na segunda-feira, 19, e terminadas no início da tarde desta terça-feira. Prevendo ser condenado, Derek Chauvin se recusou a depor.
Floyd morreu depois de ser asfixiado pelo joelho do de Derek Chauvin segurando o joelho em seu pescoço por mais de 9 minutos. Mesmo sob apelos de testemunhas e da vítima, que não conseguia, o policial prosseguiu com o estrangulamento por mais de nove minutos. A violência racial e policial causou protestos nos Estados Unidos e em todo o mundo, despertando o movimento global Vidas Negras Importam
Fonte: RBA