O comunicado final da reunião de cúpula do G7 é recheado de provocações à China e ingerência nos assuntos internos do país asiático
Na sua primeira viagem como chefe de Estado ao exterior, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conseguiu que o G7 aprovasse um comunicado final duro em relação à China.
No documento do grupo dos sete países mais ricos do mundo, a China é citada diretamente cinco vezes. Entre outras menções, uma inclui Taiwan, tema sensível para os chineses.
O documento critica a suposta falta de transparência na investigação sobre a origem do novo coronavírus, a intervenção estatal e práticas comerciais distorcivas.
O G7 também acusa a China de não respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, especialmente em Hong Kong e Xinjiang, informa a Folha de S.Paulo.
Mas os ataques à China não foram unanimidade em todos os seus aspectos. Houve relutância por parte de países europeus em afrontar um país com o qual o continente tem importantes negócios comerciais e de investimentos.