Os integrantes da CPI da Covid quebraram os sigilos dos sócios de duas empresas produtoras de cloroquina e ivermectina, a Apsen e a Vitamedica, e da Precisa Medicamentos, empresa que mediou a venda da vacina indiana Covaxin ao Brasil. O empresário Carlos Wizard também teve seus sigilos suspensos
A CPI da Covid determinou a quebra dos sigilos telefônico e bancário dos representantes de duas farmacêuticas que produzem cloroquina e ivermectina e da Precisa Medicamentos, empresa que mediou a venda da vacina indiana Covaxin ao Brasil. Os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito levantaram os sigilos de Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos; de Renato Spallicci e Renata Spallicci, presidente e diretora da Apsen, respectivamente, e de José Alves Filho, sócio da Vitamedic. A CPI também aprovou a quebra dos sigilos telefônico e bancário do empresário Carlos Wizard, acusado de ser um dos financiadores da disseminação do “tratamento precoce” contra a Covid-19.
Senadores da CPI suspeitam que Jair Bolsonaro tenha trabalhado pessoalmente para favorecer a Apsen, a Vitamedic e a Precisa Medicamentos. Emails do Ministério das Relações Exteriores também mostraram que o governo federal atuou para a Índia liberar o IFA da cloroquina para as empresas brasileiras.
O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse, ainda, haver documentos que provam a atuação pessoal de Bolsonaro em favor da vacina indiana.https://335e4696b2d3e5a7a0428ba5fbf901d7.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Sobre a Vitamec, que detém 80% do mercado de ivermectina, a empresa dobrou seu faturamento, segundo a CPI, após Bolsonaro ter incentivado o uso do medicamento, que, assim como a cloroquina, não tem comprovação científica para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a Covid-19.
Fonte: Brasil 247