“Essa responsabilidade é de muita gente, tem muitos indiciados, mas é principalmente desse presidente da República, desse serial killer que tem compulsão pela morte e continua a repetir tudo que fez anteriormente”, afirmou o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, ao criticar a condução da pandemia por Jair Bolsonaro
O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), reforçou a responsabilidade de Jair Bolsonaro pela má condução no gerenciamento da pandemia do coronavírus e disse que ele tem “compulsão pela morte”.
“A sociedade queria saber quem assumiria a responsabilidade pelo agravamento das mortes, com esse morticínio que tomou conta do Brasil e por que não se evitou muitas das mortes que a CPI demonstrou que poderiam ter sido evitadas. Essa responsabilidade é de muita gente, tem muitos indiciados, mas é principalmente desse presidente da República, desse serial killer que tem compulsão pela morte e continua a repetir tudo que fez anteriormente”, disse.
“Agora com a declaração de que a vacina pode proporcionar Aids, ele demonstra claramente que não tem respeito nenhum com a vida dos brasileiros e nem zela pela saúde pública”, complementou.
A expressão “serial killer” citada por Renan ganhou repercussão na imprensa nacional este ano, após as buscas por Lázaro Barbosa, conhecido como “serial killer do DF” e autor de crimes de homicídios em locais como Distrito Federal, Goiás e Bahia. Ele morreu em junho durante uma troca de tiros com a polícia em Águas Lindas de Goiás (GO).
A CPI da Covid imputou nove crimes a Bolsonaro – infração de medida sanitária preventiva, epidemia com resultado morte, prevaricação, incitação ao crime, charlatanismo, emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documento particular, crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos, e, por último, crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo).
O parlamentar disse, na semana passada, que levará as denúncias contra Bolsonaro ao Tribunal Penal Internacional.
Fonte: Brasil 247