Indefinida em âmbito nacional, possível aliança entre PSB e PT em Mato Grosso do Sul é ainda mais incerta, segundo análise dos dirigentes das duas legendas no Estado, embora admitam conversas internas. As especulações mais recentes apontam possível parceria entre o ex-presidente Lula (PT), que deve se candidatar em 2022, com Geraldo Alckmin, que hoje está sem partido, mas deve entrar no PSB.
Mais enfático ao comentar o assunto, o presidente do partido em Campo Grande, vereador Carlão, disse que a intenção é apoiar grupo que ajude sua agremiação partidária a eleger um deputado federal. “PT já tem o Vander [Loubet, único da sigla de MS na Câmara Federal]. Então vamos analisar”, pondera. Por enquanto, as conversas são com o PSD, PSDB, MDB, além do PT, afirma. “Até março, início de abril, teremos uma ideia”, conclui.
Ricardo Ayache, que dirige o PSB em MS, acredita que as negociações nacionais podem ter reflexos regionais, embora também afirme que as particularidades de cada lugar deverão ser respeitadas. “Os próximos meses serão de muitas conversas e debates de projetos de estado”.
Pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT diz que será feito ‘todo esforço’ para que cada local repercuta a aliança nacional, se assim acontecer para a presidência da República. “Aqui em MS, temos conversado com PSB, na pessoa do presidente Ricardo Ayache, bem possível fazer uma aliança com PSB e com outros partidos que temos interesse em dialogar”.
Para o presidente do Partido dos Trabalhadores, Vladimir Ferreira, a discussão é importante, uma vez que existe a possibilidade de construção da federação partidária — espécie de fusão que duraria mais que o período eleitoral. “Se acontecer nacionalmente, estaremos vinculados no Estado”.
No começo de dezembro, as conversas em torno de Lula e Alckmin pareciam mais fortes, mas já perto de 2022 começar, sites nacionais publicaram que as negociações entre os dois se enfraqueceram. Portanto, até mesmo esta possibilidade segue incerta.
Fonte: midiamax