A semana política em Mato Grosso do Sul foi de movimentação com a janela partidária, iniciada em 3 de março. Apesar de políticos terem até 1º de abril mudar de partidos sem risco de perder o mandato, muitos já anunciaram mudanças na primeira semana.
Em 2022, a brecha vale para deputados estaduais e federais. Vereadores que estão em partido fruto de fusão também podem. No entanto, o prazo deles terminou em 9 de fevereiro, se considerar que o União Brasil é o único caso de fusão, por enquanto.
Silvio Pitu e Professor Riverton saíram do novo partido, uma vez que eram do DEM (que se fundiu com PSL), ambos indo para o PSD. Já o vereador Alírio Villasanti resolveu permanecer no União Brasil. Ele era do PSL.
Nesta semana, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB),anunciou que não disputará as eleições de 2022. Portanto, ficará no comando até 31 de dezembro, quando encerra seu segundo mandato.
A ministra Tereza Cristina confirmou que vai para o PP, inclusive, como presidente, além de se candidatar ao Senado neste ano. O deputado federal Luiz Ovando, antes do PSL e União Brasil, acompanha a ministra na sigla partidária.
Em 5 de março, o prefeito Marquinhos Trad (PSD)lançou sua pré-candidatura ao Governo de Mato Grosso do Sul e, na ocasião, os secretários de Finanças e Educação, Pedro Pedrossian Neto e Elza Fernandes, vão deixar também seus cargos para disputar as eleições.
Mais votado nas eleições de 2018 como deputado estadual, Renan Contar resolveu se filiar ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Ele se coloca como pré-candidato ao governo.
Ex-senador e atual vereador por São Paulo Eduardo Suplicy (PT)visitou Campo Grande na sexta-feira (11), a convite da vereadora Camila Jara (PT).