Nesta quarta-feira (16), Carlos Eduardo Osório Martins, 21 anos, e Marcelo Leandro Barbosa Gotardo, 30 anos, foram a julgamento pelo assassinato de Bruno Schon Pacheco, o ‘Neblina’, na época com 27 anos. Eles foram condenados pela morte, que aconteceu durante um tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O Conselho de Sentença decidiu pela condenação dos réus, que respondem pelo homicídio triplamente qualificado e ainda por integrarem organização criminosa. Marcelo foi condenado a 16 anos e 6 meses e reclusão e Carlos a 20 anos e 1 mês de reclusão, ambos em regime fechado, totalizando os mais de 36 anos.
Relembre o caso
Conforme apontado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os réus agiram com mais dois comparsas e ainda um adolescente. Na noite de 28 de julho de 2019, eles mantiveram Bruno em cárcere privado. Na manhã seguinte, o levaram até uma região de mata nas proximidades do Bairro Paulo Coelho Machado.
Ali, Bruno foi degolado, morrendo no local. As investigações policiais concluíram que os acusados integravam há anos o PCC, assim como Bruno. No entanto, ele estaria devendo pagamento de mensalidades à facção criminosa, a chamada ‘rifa’. A vítima já tinha sido sequestrada dias antes pela facção.
No entanto, foi resgatada pela Polícia Militar. Os faccionados já estavam decididos a matarem Bruno, que acabou sequestrado, levado até outras cantoneiras e depois executado. Após a execução, Carlos Eduardo ainda teria enviado uma mensagem para um outro membro da facção, na época preso no Presídio de Segurança Máxima, para confirmar o crime.
A ‘mensalidade’ devida por Bruno seria de R$ 485, conforme apurado na época durante as investigações.