Líderes ucranianos acusaram a Rússia de deter 15 trabalhadores e motoristas de um comboio humanitário que tentava entregar alimentos e suprimentos básicos a moradores da cidade portuária de Mariupol, que ficou sob ataque naval após semanas de ofensivas aéreas e terrestres.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, estimou que 100 mil civis permanecem em Mariupol, cenário de algumas das piores devastações da guerra, enquanto a Rússia
pressiona uma operação de quase um mês bombardeando cidades e vilas.
Durante discurso à nação nesta terça-feira, 22, Zelensky acusou as forças russas de bloquearem o comboio de assistência, cujo caminho já havia sido acertado. A Cruz Vermelha confirmou que o grupo não conseguiu entrar na cidade.
O incidente ocorre enquanto os navios da Marinha russa ingressam na ofensiva em Mariupol, segundo fontes americanas. Um alto funcionário da defesa dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse que os navios russos no Mar de Azov aumentaram bombardeio de Mariupol. A autoridade informou que havia cerca de sete navios russos
nessa área, incluindo um caça-minas e alguns navios de desembarque. Fonte: Associated Press.
Fonte: midiamax