O longa-metragem é estrelado por Jim Caviezel como Jesus Cristo.
Hoje é Sexta-feira Santa e não tem como falar da data aqui no Brasil sem mencionar um dos filmes religiosos mais populares desta época. Conforme o título da matéria antecipa, estamos falando de A Paixão de Cristo, mas, caso contrário, seria muito fácil adivinhar pela descrição inicial no parágrafo.
O longa-metragem, considerado um dos mais polêmicos do gênero, é dirigido por Mel Gibson e apresenta os acontecimentos das últimas 12 horas de vida de Jesus de Nazaré. Tudo começa quando, no meio da noite, Jesus é traído por Judas e preso por soldados no Monte das Oliveiras. O que se desencadeia depois disso é uma série de espancamentos e humilhações públicas até sua crucificação.
O intérprete de Jesus no filme, Jim Caviezel, passou por poucas e boas durante as gravações do filme, incluindo duas chicotadas acidentais que deixou uma cicatriz de 35 centímetros em suas costas e uma fratura após ter o ombro atingido por uma cruz de 68 kilos. E, para quem diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, certamente não conhece o ator.
Jim Caviezel foi atingido por um raio duas vezes, a primeira enquanto filmava o Sermão da Montanha e a segunda na cena da crucificação de Jesus. Inclusive, em uma delas o seu cabelo pegou fogo, mas o ator saiu ileso.
Após as gravações do filme, o ator se converteu ao cristianismo e já sabia que a sua carreira estaria comprometida para sempre após o lançamento de A Paixão de Cristo. Em entrevista ao The Guardian em 2011, Jim Caviezel afirmou que Hollywood o rejeitou. Inclusive, o próprio diretor Mel Gibson tinha pedido que ele recusasse o papel como Jesus.
Eu disse a ele: ‘Todos nós temos que abraçar nossas cruzes’. Jesus é tão controverso agora como sempre foi. Não mudou muito em dois mil anos.
Quando se tornou membro da Primeira Igreja Batista de Orlando, o ator disse que aprendeu a aceitar que a destruição de sua carreira de ator era um preço que valia a pena pagar. “Temos que desistir de nossos nomes, nossas reputações, nossas vidas para falar a verdade”.
Jim Caviezel não foi o único ator do filme a se converter ao cristianismo. Posteriormente, devido às experiências vividas no set, muitos membros do elenco e da equipe de filmagem se tornaram religiosos. Entre eles estava Luca Lionello, que deu vida a Judas Iscariotes no longa-metragem, e um ator muçulmano que interpretou um dos guardas torturadores.