Os ataques do deputado Eduardo Bolsonaro e do ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao maior parceiro econômico e comercial do Brasil geraram uma resposta dura por parte da China, sinalizando uma mudança na diplomacia do país

Eduardo Bolsonaro e Abraham Weintraub (Foto: Reuters | PR)

“Falar mal da China tem um custo. Ataques como o do deputado federal Eduardo Bolsonaro e do ministro da Educação, Abraham Weintraub, deixam o Brasil em posição frágil e ajudam o governo chinês a conseguir concessões do Brasil em negociações”, escreve a jornalista Patrícia Campos Mello, citando alerta de Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da FGV-SP e autor do livro “O Mundo Pós-Ocidental: Potências Emergentes e a Nova Ordem Global”.

“O acadêmico avalia que Pequim provavelmente não fará retaliações óbvias contra o Brasil, como deixar de exportar máscaras e ventiladores mecânicos”, prossegue a jornalista.

“Mas a reação diplomática às declarações de Eduardo e Weintraub revela ‘que a China não foge mais do confronto, e ela sabe que muitos grupos [no Brasil] dependem da boa relação’ com os chineses, como empresários e o agronegócio.

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Fonte: Brasil 247