Nos bastidores do Poder Judiciário e no mundo político a decisão do Ministro do STF Alexandre de Moraes é intepretada como uma imposição de limites ao Executivo e de que o Supremo está disposto a conter o ímpeto autoritário do chefe do Executivo
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A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de suspender a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal mantém pressão do tribunal sobre Jair Bolsonaro.
Desde que a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou a pandemia do novo coronavírus, em 11 março, o STF contrariou os interesses do Executivo em ao menos 12 ações, informam os jornalkstas Matheus Teixeira e Julia Chaib na Folha de S.Paulo.
As sucessivas e contundentes derrotas de Bolsonaro pela Suprema Corte constituem um recado do STF ao ocupante do Palácio do Planalto: A Suprema Corte não aceitará interferência na PF, sobretudo em dois inquéritos sob sigilo: os que investigam a organização de atos pró-intervenção militar e a disseminação de fake news, que tem um filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), na mira como suposto articulador de um esquema de disseminação notícias falsas.
O STF atribui muita importância à investigação sobre notícias falsas como medida defensiva em relação aos ataques de que é alvo. A Corte está decidida a contê-los de uma vez por todas.
O STF está decidido também a não recuar na investigação sobre a manifestação que contou co a participação de Jair Bolsonaro nas manifestações que exaltavam a ditadura militar, apmeaçavam o Congresso e o Judicário e pedia a edição de um novo AI-5.
Há outras ações em que o STF limita a atuação autoritária do governo Bolsonaro. Leia a íntegra da reportagem.
Fonte: Brasil 247