Ele lembra que, enquanto o país alcançava 50 mil mortos por Covid-19, Jair Bolsonaro acobertava a fuga de Abraham Weintraub
“O país atingiu 50 mil mortos, enquanto o Presidente da República estava concentrado em acobertar a saída afugentada de seu pior ministro do país e bolar justificativas para um miliciano pagar as despesas de seu filho. Estamos sem Ministro da Saúde, mas sem Presidente também”, escreveu Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, em seu twitter. Saiba mais sobre os escândalos recentes do governo:
Jair Bolsonaro chegou à presidência da República oferecendo-se como alguém que combateria a corrupção e não teria bandido de estimação. Em poucos dias, esse discurso foi completamente desmoralizado. Na quinta-feira (18), com a prisão de Fabrício Queiroz, tesoureiro do clã Bolsonaro. Neste sábado (20), com a fuga de Abraham Weintraub, facilitada pelo governo Federal.
Bolsonaro não tem como se dissociar do caso Queiroz porque ele vinha sendo mantido escondido numa casa de Frederick Wassef, advogado de sua família e, obviamente, o presidente sabia de sua localização.
No caso Weintraub, que está sendo investigado no esquema de fake news e disseminação de ataques às instituições, a situação é ainda mais grave. Ao adiar sua exoneração, Bolsonaro ajudou Weintraub a fugir do Brasil. Ou seja: são dois exemplos de obstrução judicial.
Resta saber se os militares ainda vão sustentar no poder um governo que esconde um personagem suspeito de vários crimes e ajuda um investigado a fugir do Brasil.
Fonte: Brasil 247