“Talvez fosse um bom ministro. Agora, os lunáticos conseguem prevalecer em um debate onde a racionalidade devia ser a principal palavra”, disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sobre o empresário Renato Feder não aceitar o convite para assumir o comando da pasta da educação
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o impasse para definir quem comandará o Ministério da Educação (MEC) comprova que as ideologias dos “lunáticos conseguem prevalecer” no atual governo Jair Bolsonaro.
“Hoje [domingo], um teve que dizer que estava desistindo do ministério, quer dizer, porque tava sendo fritado nas redes sociais, quer dizer, uma coisa lamentável. É um quadro que parece, eu não conheço, parece de qualidade. Talvez fosse convidado, talvez fosse um bom ministro. Agora, os lunáticos conseguem prevalecer em um debate onde a racionalidade devia ser a principal palavra”, disse Maia em entrevista à GloboNews neste domingo (5).
Declaração de Maia veio na esteira da suspensão da nomeação de Carlos Alberto Decotelli na quarta-feira (1) devido a “inconsistências” no currículo. Pouco depois, o nome do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, ligado ao centrão, ganhou força.
Apesar de ter caído nas graças de Bolsonaro, ele foi alvo de críticas ligadas a ala ideológica do governo e também por parte da bancada evangélica. Antes dele, a pasta havia sido chefiada por Ricardo Vélez Rodríguez e por Abraham Weintraub.
Nas redes sociais, Feder disse apesar de ter sido convidado por Bolsonaro para o cargo, preferiu seguir à frente da secretaria estadual de Educação do Paraná. A pasta continua sem ter um titular.
Fonte: Brasil 247