Por Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

Com a proposta de orientar gestores e profissionais de saúde sobre as especificidades e a oferta de cuidado para cidadãos que integram os Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) no país, o Governo Federal lançou dois guias para a Atenção Integral à Saúde. Uma das publicações é voltada ao povo cigano e a outra a Populações do Campo, Florestas e Águas (CFA) e PCTs.

A iniciativa é resultado de uma parceria firmada entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Ministério da Saúde (MS) para a promoção da igualdade racial.

O material ajuda a promover princípios importantes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Atenção Primária à Saúde (APS), respeitando a diversidade cultural, social e religiosa dessas populações, que são diferentes entre si e, portanto, têm particularidades que devem ser consideradas no acesso e no atendimento. Os guias trazem as definições de quem são as populações tradicionais e qual a importância da APS na oferta de cuidado em saúde.

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Guia Orientador para a Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano

Guia de Diretrizes para a Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo, Floresta e Águas e Povos e Comunidades Tradicionais

O titular da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR/MMFDH), Paulo Roberto, lembra que a ação coloca em prática a transversalidade do Governo Federal. “Assinamos um acordo e, com apoio do Ministério da Saúde, estamos colocando em prática a transversalidade da atuação das pastas. Isso aponta para mais ações conjuntas, somos um governo só e, de maneira transversal, cuidamos dos povos e comunidades tradicionais”, afirma o gestor.

“Levar saúde de qualidade para toda a população em um país culturalmente diverso e de proporções continentais é um desafio. Sabemos que não basta elaborar políticas públicas excelentes no papel se elas não forem amplamente divulgadas e implementadas na ponta, nos serviços de saúde”, explica o secretário de Atenção Primária do MS, Raphael Câmara.

Fonte: Dourados Agora