O Alexandre Antunes da Silva, da 1ª Vara de Execução, reduziu em 73 dias a do ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte, condenado a oito anos e quatro meses de prisão por lavagem de dinheiro. O réu, desde maio do ano passado, comprovou trabalho de 220 dias no presídio, motivo pelo qual teve direito ao benefício.

Conforme já noticiado, Olarte foi acusado de chefiar esquema de troca de cheques para pagar dívidas contraídas na campanha de 2012 à prefeitura. Pastor, ele tomava folhas de cheque emprestadas de fiéis da igreja Nova Aliança e trocava por dinheiro com agiotas, com promessa de benefícios caso se tornasse prefeito de Campo Grande. 

Olarte preso

Segundo investigações do MPMS (Ministério Público Estadual de Campo Grande), o pastor teria prometido nomeações na prefeitura. Ele foi eleito como vice de Alcides Bernal. Quando Bernal foi cassado por irregularidades, Olarte assumiu a Administração. Olarte então foi acusado do esquema, denunciado e condenado em 2017.

A defesa recorreu da sentença, mas acabou por vencida e, em maio do ano passado, o ex-prefeito foi preso pela Polinter (Delegacia Especializada de Polinter e Capturas), em cumprimento de mandado expedido pelo juiz da 1ª Vara de Execução Penal da Comarca de Campo Grande, Fernando Chemin Cury.