Arqueólogos na Espanha disseram nesta sexta-feira que desenterraram um maxilar antigo que poderia ajudá-los a olhar para o rosto de alguns dos primeiros ancestrais humanos da Europa.

A descoberta surpreendente, que pode ter cerca de 1,4 milhão de anos, também pode dar pistas vitais para a evolução da face humana ao longo dos milênios, disse a equipe da Fundação Atapuerca.

“A primeira semana de julho de 2022 entrará na história da evolução humana”, acrescentou a equipe em comunicado.

O fragmento fossilizado de um maxilar superior e maçã do rosto foi encontrado perto de cavernas nas montanhas de Atapuerca, na província de Burgos, no norte da Espanha, local de outros vestígios antigos.

Os cientistas disseram que ainda estão trabalhando para identificar o tipo específico de ancestral humano e determinar a idade do osso.

“Temos que continuar nossa pesquisa por pelo menos um ano… Isso leva muito tempo”, disse José María Bermúdez de Castro, um dos coordenadores da equipe, a jornalistas.

“O que podemos dizer é que encontramos um fóssil muito importante e interessante que pertence a uma das primeiras populações que chegaram à Europa.”