O dia 29 de julho foi o mais curto já registrado (Getty Image)

O dia 29 de julho foi o mais curto já registrado (Getty Image)

  • O Laboratório Físico Nacional do Reino Unido identificou a mudança

  • A Terra levou 1,59 milissegundos menos para terminar a rotação de um dia

  • Mudanças na forma como o planeta gira preocupa cientistas e estudiosos

Você pode não sentir, mas a Terra está girando neste exato momento. E a velocidade está mais rápida do que antes. As medições realizadas pelo Laboratório Físico Nacional do Reino Unido apontam essa diferença. Nós podemos não perceber, mas os dias ficam mais curtos.

Nesta análise, o 29 de junho deste ano foi o mais curto já registrado. Na data, a Terra levou 1,59 milissegundos menos de 24 horas para terminar o movimento de rotação, quando gira em torno do próprio eixo no sentido oeste para leste.

O site Space diz que o Tempo Universal Coordenado (UTC), conhecido como o método oficial de cronometragem internacional, é baseado em relógios atômicos. Eles medem a passagem tempo através dos movimento dos elétrons em átomos que foram resfriados. Esses relógios são precisos e invariáveis, o que traz maior confiabilidade.

Um dos problemas é que se a taxa de velocidade da rotação da Terra continuar a aumentar, pode ser necessário retirar um segundo dos relógios atômicos. Isso poderia afetar diretamente os sistemas de Tecnologia da Informação (TI) do planeta.

Ainda existem ativistas que dizem que essa alteração pode mudar a forma como o meio ambiente se comporta e contribuir para o aquecimento global à longo prazo, resultando em mais danos.

É preciso pensar em alternativas para o caso da rotação continuar aumentando. Nesse caso, a impressão de que os dias estão passando mais rápido pode deixar de ser uma meta sensação saudosista.